DENSITOMETRIA ÓSSEA: COMO FUNCIONA?
Atualmente, existem inúmeras tecnologias que permitem o avanço na medicina de diagnósticos. Uma das que possuem grande destaque é a densitometria óssea. Você já ouviu falar desse exame ou sabe para que ele serve?
Separamos algumas informações básicas sobre a densitometria óssea para esclarecer as suas dúvidas. Confira a seguir.
O QUE É A DENSITOMETRIA ÓSSEA?
A densitometria óssea (DMO) é considerada como um exame seguro, simples, rápido e indolor.
O exame utiliza-se de radiação ionizante para ter imagens dos ossos. A quantidade de raios X é menor do que em uma radiografia comum, por conta da tecnologia empregada.
A técnica (DXA) garante a visualização do tecido ósseo de forma detalhada.
A densitometria óssea tem se tornado cada vez mais relevante. Basta observarmos os dados do Ministério da Saúde, os quais estimam que a partir dos 50 anos, 50% das mulheres e 20% dos homens podem sofrer fraturas osteoporóticas.
PARA QUE SERVE A DENSITOMETRIA ÓSSEA?
Através da densitometria óssea é possível diagnosticar, por meio de imagens, sinais de perda de espessura óssea e mineral.
O exame é frequentemente utilizado para avaliação de doenças como a osteopenia e osteoporose.
A osteopenia se caracteriza pela redução de massa óssea, que pode indicar uma predisposição à osteoporose.
A osteoporose refere-se a perda progressiva da densidade óssea. O que pode contribuir para o aumento de fraturas.
Desta maneira, podemos constatar que a densitometria óssea é uma maneira confiável de realizar esse diagnóstico.
A principal vantagem do exame é a possibilidade de diagnosticar a perda óssea nos estágios iniciais, o que não ocorre no raio X comum.
INDICAÇÕES DO EXAME
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a densitometria óssea é recomendada para mulheres a partir de 65 anos e homens com 70 anos ou mais.
Além disso, existem pacientes com fatores de risco que necessitam maior atenção:
- Mulheres após a menopausa;
- Mulheres com mais de 50 anos e fatores de risco para fraturas, como falta de vitamina D ou doença de Crohn;
- Pacientes com problemas na tireoide;
- Adultos com comorbidades como lúpus, artrite reumatoide ou espondilite anquilosante;
- Mulheres com uso prolongado de reposição hormonal;
- Pacientes que utilizam medicamentos como corticoides, que podem se associar a perda de massa óssea;
- Fumantes, sedentários e consumidores de álcool em excesso;
- Entre outros.
COMO É REALIZADA A DENSITOMETRIA ÓSSEA?
O exame começa com o fornecimento de uma roupa específica ao paciente.
Posteriormente, o paciente é conduzido para realizar a tomografia.
Neste momento, é emitida a radiação a fim de captar e digitalizar as imagens dos ossos.
O procedimento dura apenas 15 minutos, é totalmente indolor e não causa desconforto.
As regiões comumente analisadas são o colo do fêmur e as vértebras lombares, que normalmente são suficientes para refletir todo o esqueleto.