RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COLUNA VERTEBRAL

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COLUNA VERTEBRAL

Você sabia que a Ressonância Magnética (RM) é um exame que produz imagens para fins de diagnósticos médicos e que a máquina utiliza um campo magnético e ondas de rádio para criar imagens detalhadas dos órgãos e tecidos do corpo? E melhor, esse exame é uma forma não invasiva do médico avaliar órgãos, tecidos.
      Que tal explicarmos um pouco mais sobre a RM da Coluna Vertebral? Afinal, grande parte da população já teve, sofre com dores ou virá a ter algum “problema” de coluna ao longo da vida. Situações referentes a problemas com a coluna já são esperados, pois vivemos e convivemos em uma sociedade sedentária, onde pessoas não se atentam à postura inadequada o que favorece o desenvolvimento de algumas doenças e dores nas costas.
          Você pode estar pensando: posso realizar atividades físicas (frequentar academias, praticar esportes...) e assim estarei livre de dores! Não é bem assim, pois atividades físicas realizadas de forma incorreta, sem orientação de um especialista ou utilizando-se cargas excessivas e exercícios que não condizem às condições do seu corpo, podem desencadear vários problemas.
           Dores na coluna podem sinalizar diversas patologias e a principal ação que você deve ter é procurar a opinião de um médico especialista para o tratamento adequado.
 Em vários casos o exame de RM é superior à Tomografia (TC). Para alterações do corpo vertebral, como metástases, a RM é o método mais indicado. Através de técnicas especiais, a gordura existente no corpo vertebral é suprimida, salientando-se as lesões tumorais primária ou secundária bem como processos inflamatórios. 
A hérnia discal é um adas alterações mais frequentes da coluna lombossacra e cervical. O estudo desta alteração, bem como a avaliação do como corpo vertebral, canal raquiano, raízes nervosas, saco dural e forames de conjugação, devido à sua capacidade multiplanar e às técnicas da supressão de líquido e gordura, a RM é o exame mais indicado. 
          No controle pós-operatório de hérnia discal, para diferenciar o que é fibrose de hérnia recidivada ou residual a RM é mais eficiente. Porém, para a avaliação desta situação é necessário o uso do contraste endovenoso, o que neste caso a ressonância também leva vantagem, porque o contraste usado para este exame é praticamente isento de reações alérgicas. 
            As alterações do canal raquiano, devido a processo congênito ou adquirido é bem avaliado pela RM, como estenose e presença de processos expansivos intracanal raquiano ou que invadem o mesmo. 
            É possível também evidenciarmos as alterações da osteomielite vertebral em estágios bem mais precoce. Técnicas especiais tornam as raízes nervosas mais evidentes na RM, o que é importante no estudo das aracnoidites. 
            A RM é o método de imagem mais importante no estudo da medula espinhal. A conscientização para hábitos saudáveis garante a qualidade da sua saúde.