Qual a diferença entre ultrassonografia pélvica e transvaginal?

Qual a diferença entre ultrassonografia pélvica e transvaginal?

A ultrassonografia é o excelente método de diagnóstico por imagem para a avaliação da pelve feminina.

Isso porque o ultrassom fornece um grande número de informações sobre o aparelho reprodutor feminino, sendo não-invasivo, de baixo custo e de boa aceitação das pacientes.

A ultrassonografia da pelve feminina é comumente feita de duas maneiras: transvaginal e transabdominal (pélvica). Mas você sabe qual a diferença entre elas?

Ultrassonografia Pélvica

Neste método, a sonda ultrassonográfica é coloca exteriormente na região pélvica do abdome, sendo vantajoso para pacientes com limitações para a via endovaginal.

O transdutor utilizado no ultrassom pélvico possui a grande vantagem de ter um maior campo, proporcionando uma visão geral de toda a pelve.

Mas, por possuir menor frequência e consequentemente uma menor resolução, esse método é menos eficiente para caracterização das estruturas e alterações.

O preparo para a realização deste exame exige que a paciente esteja com a bexiga cheia, provocando assim, o deslocamento das alças intestinais e servindo como estrutura de referência.

Dentro das limitações para ser realizada a ultrassonografia transabdominal estão o biótipo como obesidade e a presença de cicatrizes abdominais.

Ultrassonografia Transvaginal

A ultrassonografia transvaginal começou a ser difundida no início dos anos 1980, no Japão.

Neste método, o transdutor é introduzido pela vagina, e por esse motivo, existe uma observação mais proximal das estruturas pélvicas. Além disso, as sondas possuem alta frequência, proporcionando maior resolução e detalhamento anatômico.

Ela é muito eficaz na avaliação de infertilidades, reprodução assistida, alterações ginecológicas, diagnóstico de tumores ovarianos e endometriais, incontinência urinária e avaliação de massas pélvicas não-ginecológicas.

A ultrassonografia transvaginal não exige preparo da paciente, e suas contra indicações são o uso em pacientes pré-púberes e virgens, algumas situações na pós-menopausa, e caso a paciente possua massas vaginais ou dor pélvica aguda.

Qual é o melhor método de ultrassom na prática?

As duas podem ser usadas de forma isolada ou em conjunto para obter um diagnóstico mais preciso. Pelo fato de existirem limitações de avaliações, deve-se, sempre que possível, utilizar as duas.

Consulte sempre seu médico ginecologista para decidir qual método é o melhor para o seu caso!