Ultrassom de mama ou mamografia: como saber qual fazer?

Ultrassom de mama ou mamografia: como saber qual fazer?

A mamografia e o ultrassom de mama, dois exames preventivos importantes para a saúde da mulher, são exames distintos e complementares, apesar de ambos examinarem as mamas.

Bem, os dois exames são indicados para detectar doenças mamárias, contudo, cada um deles tem suas especificidades e, também, suas indicações.  Mas como saber qual destes exames fazer?

Entenda o funcionamento de cada um deles e em quais casos são recomendados.

Mamografia

A Mamografia, exame mais comum para identificar a existência de nódulos ou microcalcificações na mama, é um tipo específico de radiografia. 

O exame é realizado por um aparelho chamado mamógrafo, que comprime a mama e, a partir da compressão, obtém imagens das mamas, que servem para identificar lesões, nódulos, assimetrias e diagnosticar precocemente o câncer de mama.

O exame de mamografia é recomendado para todas as mulheres acima dos 50 anos de idade e deve ser realizado pelo menos a cada dois anos. Porém, isso pode variar de mulher para mulher, uma vez que, se houver histórico familiar ou algum outro fator particular, o procedimento deverá ser feito a partir dos 40 anos, conforme orientação médica.

Ultrassom de mama

O ultrassom de mama é um exame complementar à mamografia e que não a substitui, mas também é muito importante para o diagnóstico de alterações mamárias.

O exame é realizado por meio de um aparelho chamado transdutor, que é deslizado sobre a região das mamas e possibilita, por meio da emissão de ondas sonoras em alta frequência, a visualização das partes internas deste local. 

Por meio dele, nódulos, cistos, secreções nos mamilos, espessamento do tecido mamário e outras alterações podem ser observadas.

O exame de ultrassom de mama é indicado para mulheres que nunca tiveram nenhum problema mamário, uma vez por ano, a partir dos 25 anos. E, também, para pacientes com mamas densas à mamografia; pacientes que identificaram alterações na mamografia; pacientes que possuem histórico familiar de câncer de mama; e pacientes que não podem realizar exames com radiação ionizante, como as gestantes.

Qual deles fazer?

Bem, como dito anteriormente, por serem exames complementares, sua indicação varia de acordo com a necessidade de cada paciente. É importante lembrar que a escolha dependerá somente da avaliação feita por um médico especialista, pois, apenas o profissional poderá determinar de forma segura a necessidade de um, de outro ou dos dois exames.

O importante é manter os exames em dia e garantir a prevenção, afinal, as chances de cura do câncer de mama são de até 95% quando ele é detectado precocemente!